MEMÓRIAS DE PAULO MENESES À SEU FILHO - PAULINHO

MEMÓRIAS DE PAULO MENESES À SEU FILHO - PAULINHO
"Escrevo essa história, embora tenha sido uma rápida passagem, mas que tem conteúdos para serem relatados.
Pedaços de uma vida curta, que foram bem vividos. E que , pela sua importância em nossas vidas, vale à pena escrever para não esquecê-la".
Nosso casamento: dia 22 de fevereiro de 1974. (6ª feira as 19 horas)
Falecimento do Paulo: dia 01 de setembro de 1974. (Domingo, 00 horas e 45 minutos)
Elcely Soares Dourado. Hoje: Março de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TORNAMO-NOS SEUS PAIS


É a melhor das tarefas. É a mais difícil das tarefas. Pode lhes proporcionar a maior alegria. Pode lhes dar a maior tristeza. Não há nada mais gratificante e divertido. Nenhuma área de sua vida tem tanto poder de fazer com que  se sinta um vencedor quando tudo vai bem. E nenhuma área de sua vida pode fazer com que se sinta um fracassado quando as coisas dão errado.




PAIS  OU MÃES!

Aprendi a ser MÃE, na hora que você nasceu (06 de maio de 1975). Ali, naquele instante  e momento, nasceu uma mãe, (eu Elcely). Embora sozinha sem o seu pai, (Paulo Meneses), que já havia falecido em (01 de setembro de 1974, antes de você nascer).
A vida não só continua: RECOMEÇA:
VOCÊ APRENDEU A ANDAR, BALBUCIAR PALAVRAS PEQUENAS, COMO: SIM, NÃO, LEVY  PAU, LEVY LATA...
E ele, seu pai,  antes de partir,  plantou família em mim. Deixei de ser só, virei igual. Tão grande e tão pequena quanto qualquer um. Mas também, meu filho, você me inspirou que eu não queria ficar em somente nós dois, queria mais, você merecia ter irmãos para continuar sua vida, com uma família escolhida por você mesmo.E foi assim que aconteceu... E hoje, você tem irmãs, sobrinhos, cunhado, esposa e filhos... e tenho a certeza que seu pai diria: "assim caminha a humanidade".
Ao mesmo tempo que parece um sonho, não consigo mais me lembrar de quem eu era antes de você chegar. 
Mesmo nos momentos de nervosismo, ser mãe é o que faço com mais gosto na vida e agora ser avó então, é como "doce de amor", porquê não preciso ir ao fogo e  nem  mexer na panela, é mais fácil ainda, é só abraçar e receber um beijo gostoso. Faço  e recebo sem pensar. 
É como sempre eu tivesse sido MÃE e VOVÓ!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu Primeiro Amor





Gostaria de terminar as memórias de Paulo Meneses, se pudesse dizer à ele:



                  Você foi o meu Primeiro Amor.
Com você vivi muitas coisas boas.
Eu agradeço por tudo que recebi de você.
Eu assumo minha parte da responsabilidade por aquilo que não funcionou entre nós e deixo sua parte com você.

Você sempre será o Primeiro e terá um lugar certo no meu coração.
E assim agora eu o deixo ir em PAZ.



Elcely Soares Dourado
Goiânia, 26 de Setembro de 2011.

SOMENTE O TEMPO SABE A RESPOSTA

E ESSA RESPOSTA ESTA AQUI E AGORA, NO PRESENTE. 
FINAL ANO DE 1973, REVEILLON
ANO FELIZ DA MINHA VIDA, 21 ANOS DE IDADE, NOIVA DE PAULO MENESES, COM CASAMENTO MARCADO PARA 22 DE FEVEREIRO DO ANO QUE ENTRAVA, 1974. 
QUE FELICIDADE, MAS JAMAIS PODERIA  IMAGINAR QUE A INFELICIDADE ESTAVA RONDANDO POR PERTO E LOGO ALI DEPOIS DE ALGUNS MESES.
CASAMOS EM 22 DE FEVEREIRO DE 1974 E EM 01 DE SETEMBRO DE 1974, 
SUA PARTIDA INESPERADA E ESTÚPIDA OBRIGOU-NOS A UMA SEPARAÇÃO ETERNA.
ALI MORRERAM MEUS SONHOS, E NESSE DESESPERO TODO, DESCOBRI QUE DEUS FECHA UMA PORTA MAS SEMPRE DEIXA UMA JANELA ESCANCARADA PARA VOCE.
E ATRAVES DESSA JANELA, ENTROU UM ANJO DENTRO DE MIM, QUE AO NASCER DIA 06 DE MAIO DE 1975, CHAMA-SE PAULO FILHO. LEMBRANÇA ETERNA DESSA DE  TÃO QUERIDA FELICIDADE.
HOJE COM 35 ANOS DE IDADE, ESSE FILHO DEU-ME DE PRESENTE MAIS UM ANJINHO, CHAMADA, PAOLA EGEA DOURADO











 VIVO UMA RESPOSTA NO MEU PRESENTE.
UMA LINDA FAMÍLIA SE FORMANDO ATRAVÉS DAS BENÇÃOS DE DEUS.  SOMENTE ELE SABE A RESPOSTA DOS PORQUÊS QUE FAZEMOS NA AGONIA DO SOFRIMENTO.
OBRIGADA MEU BOM DEUS, ABENÇOE MINHA FAMILIA: ELCELY DOURADO (MATRIARCA) PAULO DOURADO (FILHO PRIMOGENITO) LARISSA EGEA DOURADO (ESPOSA) JOÃO GUILHERME EGEA E PAOLA, (FILHOS DO CASA), LARISSA DOURADO (FILHA) LUCAS FIQUEIREDO NETTO (FILHO DE LARISSA) LETICIA DOURADO (FILHA) ANDRE ARAUJO,( ESPOSO DE LETICIA) LUIZA ARAUJO (FILHA DO CASAL).

UNS MESES DEPOIS DO CASAMENTO


Parecia um momento de  despedida. Nossos amigos e primos eram nossos companheiros nesse baile.
Reviver essas memórias, é como mexer numa ferida não-cicatrizada.
Ela vem com tudo , com sangue, e tudo que estiver inflamado lá por dentro.
É assim que me sinto ao escrever esses relatos.
Ou um desejo profundo de dar satisfação àqueles que me perguntam porque tenho escrito tão pouco, àqueles que não entendem porque tenho escrito tão pouco e principalmente àqueles que estão muito bravos por eu escrever tão pouco. A todos, um abraço apertado de muito obrigada.
Depois de muita elaboração e insônia, cheguei a conclusão que é chegada a hora de escrever aqui que realmente a partida do Paulo estava breve. Hora de dar o primeiro passo rumo à uma jornada que há muito tempo tenho adiado: a de ir em busca do que faz sentido na minha vida. 
Com 4 meses de  casamento. Paulo viajava muito e fui me sentindo sozinha. Foi quando decidi parar de tomar as pilulas e engravidar.
Chegou junho, organizamos  uma festa junina, com quadrilha, doces de festas juninas. Aproveitamos e dançamos muito nesta noite de SAÕ JOÃO.
Chegou julho, e decidir não tomar mais nada que evitasse gravidez.
Passou julho, veio agosto e dia 21 é meu aniversario. Ele passou uns dias de agosto la em Belém fazendo negócios dele e na véspera do meu aniversário ele chegou.
Organizou com minha mãe uma festa daquelas, convidou nossos amigos e comemoramos na nossa casinha, colocamos mesas no quintal e nos divertimos muito.
Ele bebeu muito e ficou mal.
No outro dia foi preciso tomar soro para desintoxicar o organismo.
Passou dia 22, 23 e 24 de agosto e dia 25 partiu para Belem e daí, nunca mais voltou com vida.
E sim dia 31 de agosto, ja amanhecendo para o dia 01, sofreu um grave acidente fatal que o levou para sempre de nosso convívio.
A tristeza é fatal, mas nesse dia 01 de setembro de 1974, descobri que estava grávida, pois com a notícia de sua morte, senti as batidas do coração de meu filhote que já estava com 4 semanas de vida.
Tive uma reação que surpreendeu a todos. Não chorei mais. Ficava deitada com as pernas para cima a fim de proteger meu bebê.



VINDO E INDO

VINDO





Essas fotos foram tiradas por mim, no último dia que ficamos em salinas.

Hoje, considero como se ele tivesse vindo 






INDO EMBORA









e logo em seguida partido para a Luz Maior.






SOMENTE ALEGRIA - CARNAVAL DE 1974


Horas depois de começar o baile de carnaval, em janeiro de 1974, Paulo já havia ingerido algumas bebidas e logo se animou todo pra dançar.
Eu estou logo atrás, conversando com nosso amigo Izais Lisboa, que também anos depois faleceu num acidente de avião, por ironia do destino quem o trouxe para Santarém foi meu segundo marido que é piloto de avião e o resgatou do local do acidente.
A vida tem disso, a gente nem imagina como vai ser o amanhã.


Paulo numa festa de carnaval e nem sei como eu não estava ai. Acho que minha memória esta me protegendo, kakkak





LUA DE MEL EM SALINAS


Paulo, comprou esse carro e deixou em Belem pra irmos à Salinas, para nossa Lua de mel.









NÃO HAVIA NENHUM CONHECIDO QUE PUDESSE TIRAR FOTOS DE NÓS DOIS JUNTOS.


Por isso essas fotos solitárias e separados.


Para mim Salinas tem uma importância crucial na minha vida.




Eu, em cima do carro, tomando água de coco




Sempre que posso volto la com meus filhos e um dia irei com meus netos também.





SAINDO DA IGREJA - PARA A FESTA DE COMEMORAÇÃO

UM DIA EM QUE JAMAIS ESQUECEREI, 22 DE FEVEREIRO DE 1974

 Estávamos casados e saindo da Igreja, depois da cerimônia ter se encerrado.


Dali fomos para a casa de meus pais, comemorarmos as nossas núpcias.
Lá nos aguardavam centenas de amigos nossos e de nossos uma pais.
Foi uma festa linda, feita com todo esmero pela minha mãe, Helci.
Jamais esquecerei como nossa casa ficou ilumidada de tanta felicidade.










MINHA IRMÃ, ELIANA E NÓS


Aqui nesta foto, está demosntrado todo o amor e carinho do Paulo, por minha irmã Eliana.
Ela sempre sorrindo e feliz com nossa felicidade.

RECEBO TEU AMOR

Este foi um momento em que senti na alma todo o amor do Paulo por mim.

NOSSOS PAIS

Da esquerda para a direita: Sr. Pedro Silva (pai do Paulo), Sr. Ordilardo Silva, irmão do pai do Paulo e Dona Elza, sua esposa, No centro, o casal de noivos,  meu pai,  Phebus Dourado e minha mãe Elci Dourado.

OS NOIVOS

ESTE É MEU MOMENTO.
NOSSA FELICIDADE FICOU RETRATADA.



MEU MOMENTO

Estávamos vivendo, mais uma vez, a experiência da "passagem de ano". Que a vivenciemos com gratidão, com alegria e com prazer. Será também oportuno, juntamente com os novos projetos, promessas e propósitos pessoais, concentrarmo-nos no que temos, no que funciona, no que não precisamos pedir. Deixar-nos embriagar de gratidão, além de não provocar ressaca, abrirá as portas para o caminho da abundância do amor.

Ah, não posso esquecer! Deixo aqui minha gratidão a você que leu este texto e talvez muitos outros de minha autoria, também. Sinto-me privilegiada e feliz com a disponibilização do seu tempo. MUITO OBRIGADO! 
POIS NESTE MOMENTO EU ERA A PRÓPRIA FELICIDADE !

MINHAS IRMÃS

Ativando a energia do amor
O amor fraternal, representa o centro de nossa existência. Ele nos alimenta desde que nascemos, pois são os cuidados que recebemos que farão toda a diferença e permitirão que possamos crescer e nos desenvolver.
Seguimos ao longo da vida sempre nos nutrindo do amor que recebemos de nossa família, nossos amigos e de nossos parceiros afetivos. Esta é, aliás, para muitas pessoas, a dimensão da vida em que mais se faz presente a necessidade de amor.
Ativar a energia amorosa significa reconhecer esta fonte e permitir que ela se espalhe a partir de nosso coração para o restante do mundo, sem qualquer expectativa de retribuição.
Quando nos tornamos preenchidos pelo amor, ele naturalmente atrai na nossa direção, muitas oportunidades de compartilhá-lo. Mas, enquanto permanecemos inconscientes desta riqueza, seguimos como mendigos famintos, implorando pelo amor do outro, como se dele dependêssemos para sobreviver.
E comigo nada disso se passou.
Minhas irmãs, Eliana, Simone e Erica, são fontes inesgotáveis de amor.
Nunca me decepcionaram nesta vida. Sempre ali do meu lado, presentes mesmo estando distantes de mim.
A alegria de uma estrela é estar ali sempre brilhando. Era assim que me sentia, brilhante e espalhando amor pelos meus irmãos.

Simplesmente abro o meu coração... E abro-o totalmente, sem quaisquer expectativas e condições. É certo que ele alcançará o coração certo; isto sempre acontece.

NOSSAS AVÓS







DA ESQUERDA PARA A DIREITA:

 ELVIRA (Mãe da minha mãe).

JÚLIA (mãe da mãe do Paulo, Avô do Paulo).

MARIA MADALENA (Mãe de meu pai)








































ENTRANDO COM MEU PAI



Sou a mulher mais feliz desta terra, por ter sido levada por meu pai ao altar.
Obrigada meu Pai, o Senhor foi o Pai exemplar, cumpriu com sua função paterna.
Quando nasci você tomou-me nos braços e sorriu o mais belo sorriso de felicidade.Quando me tornei moça você tinha ciúmes de todos os meus namorados e ninguém servia para mim, pois você sonhava em casar-me com um “príncipe”. Quando aquele que escolhi para companheiro esperava-me no altar, você me levou até ele. A vida foi continuando e as nossas conversas, alegrias e tristezas pareciam não ter fim. O tempo sempre era muito pouco. Contava-nos “causos”, casos e histórias de sua terra natal e de figuras lendárias Mato Grosso. Foi você que abriu-me o caminho da espiritualidade, alargando cada vez mais o meu mundo de luz. Com você aprendi a ética que norteou toda a minha vida: o amor, o respeito, a compaixão, a justiça. Tudo o que me acontecia tinha pressa em lhe contar. Quando buscava conforto, nas agruras da vida que não me pouparam, buscava seu abraço e sua palavra consoladora. Você foi meu pai, meu amigo, meu mestre, meu conselheiro, meu companheiro de todas as horas. Depois, eu amadurecia e você envelhecia. E vieram os momentos terríveis em que sua saúde rateava e eu quase enlouquecia só de pensar que poderia perdê-lo. Mas Deus foi misericordioso e sua vida foi longa, bonita, desprendida, produtiva e brilhante. Você tinha estopim curto, era verdadeiro, honesto, sempre correto demais e as pessoas se enganavam quando não o conheciam, imaginando-o uma pessoa brava e truculenta. No entanto, era manso de coração, terno, bondoso e compassivo. Assisti você ir para a sala cirúrgica, tão tranqüilo. Chorei de felicidade ao saber que a cirurgia em sua próstata tinha sido um sucesso. Mas, a esta alegria foram se seguindo os dias em que sua matéria já cansada, machucada, doída, ia cada vez mais enfraquecendo. Você fez história e será lembrado como o comandante, o delegado, o escritor, o historiador, o prefeito, o jornalista combativo, o assessor direto de vários comandantes-gerais da Corporação que tanto amou; o assistente militar de Secretário de Estado, de Dom Armando Lombardi, o cônsul do Papa no Brasil nos idos dos anos 50; o intelectual cujo nome está inscrito em várias instituições. Para mim, entretanto, você será lembrado como o melhor dos pais, o mais apaixonado por seus sete filhos. Você segue o seu caminho na eternidade, conforme a sua semeadura e a vontade do Criador e eu, sua filha terrena, até que chegue minha hora, viverei como uma parte sua, buscando sempre honrar todo o legado do Bem que deixou em sua trajetória pelo planeta. A saudade será grande! O vazio será enorme! E a minha gratidão e o meu amor serão eternos! 
                                                            Até breve, Papai!

O DIA DO CASAMENTO - 22 de feverereiro de 1974.

NOSSA ANSIEDADE ERA ENORME.
OS TIOS E PAI DO PAULO VIERAM DE BELÉM PRA A CERIMÔNIA


Cerimônia realizada na Igreja do colégio Santa Clara.
 Cerimônia realizada pelo  Frei Vianey.

Na primeira foto, a Dona Elza, tia do Paulo, esperando a noiva, com ele no altar.
A seguinte: Meu pai me entregando ao noivo.
Abaixo a benção religiosa.
Depois desse dia, fomos para nossa lua de mel.
Ao retornar para Santarém, nossa cidade.
A vida voltou ao normal.
Adorava limpar minha casinha, cozinhar não era minha praia, mas aos pouco fui me adaptando.
Procurei fazer amizade com os novos vizinhos, que naturalmente como eu eramos na maioria casados.
Toda noite, Paulo ao voltar pra casa 
inventava algo para fazermos com nossos amigos João e Luzia,  nos reuníamos e logo traçávamos um plano para sair ou para a praia, ou seja, dormir na praia ou então algo pela cidade mesmo.
E assim se passaram os seis meses de casamento, com festas, praia, churrascarias e casa de amigos.
Mas a Vida nos prega peças que temos de atuar, querendo ou não.
Em outras páginas, editarei outros relatos que vai lhes contar o final dessa felicidade interrompida.

2 MESES ANTES DE NOSSO CASAMENTO

RELEMBRAR A FELICIDADE E VIVÊ-LA NOVAMENTE

Faltavam poucos meses para a cerimonia de nosso casamento. Esta era uma feste de final de ano de 1973 para 1974.


Foto tirada no Centro Recreativo, clube nobre da cidade de Santarém-Pá.

Estávamos nos preparando para nosso casamento. e as expectativas eram imensas. Muita alegria e felicidade para chegar esse dia.
Tudo foi preparado com muito carinho, tanto pleo Paulo como por mim.
Ele comprou nossa casinha, comprou os móveis e tudo que um casal necessita para inciar uma vida nova.
Eu comprei todo o enxoval, com muito carinho e capricho, com a ajuda de minha mãe Elci

OS 15 ANOS DE MINHA PRIMA, VERINHA

Nestas fotos eu ja havia completado meus 20 anos de idade.
já havia me formado e ainda estava pensando que faculdade poderia fazer.
Nessa época só poderíamos fazer faculdade em Belem-Pá.
Estava muito indecisa, pois na verdade já falávamos em nos casar.

2 ANOS DEPOIS QUE NOS CONHECEMOS

Formei-me em  1971, em Curso Pedagógico, no Colégio Santa Clara.


1 ANO DEPOIS QUE NOS CONHECEMOS

A foto baixo, é Formatura de Magistério de minha prima Ines Diniz. 
Em qualquer ocasião sempre estávamos juntos
Na foto abaixo, temos, Ana Tereza, Eliana, Ana Cecilia, Ines, Paulo e Elcely.



dia 23 de setembro de 2011, voltei a escrever

NOSSA VIDA ANTES DO CASAMENTO





Víviamos assim de festa em festa.
Felizes sem se preocupar com o mal que iria abater sobre nosso lar.
Outro dia... e ontem também... acordei como se estivesse vendo as coisas... livres do peso que elas têm quando as colocamos em um tempo linear, de um dia depois do outro... quando cada dia traz as coisas já carregadas pelo peso das memórias e das limitações impostas por nossas crenças... do passado...
A cada dia aumentamos essas limitações, acrescentando mais dificuldade ao que já parece tão difícil...


Nesses dois dias notei que meus planos e projetos estavam vivos e livres do peso do passado... senti-me viva e entusiasmada, acreditando que tudo era possível... e que soluções fáceis que estavam na "minha cara" poderiam acontecer sem esforço, com alegria, facilidade e em perfeita Ordem Divina.



"Eu recebo orientação divina, estou sempre no lugar certo, na hora certa.
Tudo aquilo que faço está orquestrado para o meu crescimento mais elevado, minha consciência mais elevada, minha evolução mais elevada".



Não sei ao certo o que foi, só sei que acordei livre naqueles dois dias... e em alguns momentos percebi essa liberdade... acreditando que tudo era possível e me sentindo como se pudesse nascer a cada dia renovada e presente.




POR ISSO ESCREVO S MEMÓRIAS DO PAULO MENESES PARA SEU FILHO PAULINHO.

PRIMEIRO PARA NÃO ESQUECER.
SEGUNDO PARA DEIXAR MEU FILHO CONHECER A VERDADEIRA HISTÓRIA DELE !

domingo, 29 de maio de 2011

SONHEI CONTIGO



Belo, jovem e muito bonito,
descendo de um carro e veio ao meu encontro.




Fomos a uma piscina de águas escuras, com formato retangular.
Paulinho com dois anos e Paola com um ano de idade, cairam na piscina e se afogaram. Eu desesperada os recuperei de baixo da água e logo tentei a respiração boca a boca em  cada um e meus filhos, voltaram à vida.

E não sei porquê, voce saiu aborrecido e lá de longe me olhou foi embora sem me dar explicações.

Hoje dia 27 de maio de 2011, fiquei o dia todo a querer entender este sonho.

Você aborrecido comigo ?  E porque?
Vou ficar sem resposta ou quem sabe logo a terei.
Nota: Este texto, foi elaborado por mim mesma, Elcely Dourado. Sonho que tive na noite anterior !













segunda-feira, 11 de abril de 2011

PAREI, HOUVE UM BLOQUEIO_____ 11 DE ABRIL DE 2011


Olhando essa foto, me deu um bloqueio geral.

Depois de meu casamento com Paulo Meneses, 6 meses se passaram antes de sua partida final.
Mas nesses 6 meses, tem tanta coisa pra falar e por algo que ainda não entendi, não consigo escrever nenhuma linha sobre o que se passou.
Resolvi dar um intervalo e dar um tempo para que minhas lembranças se liberem.
Enquanto isso, vamos deixar as coisas acontecerem.
"Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. Cada um de nós, eu inclusive, experimenta a riqueza e a  plenitue da vida de maneiras para nós sinificativas.
Agora olho para o passado com tanto amor e escolho aprender com as velhas experiências.
Não existe nem certo nem o errado, nem o bem nem o mal.
O passado está terminado.
Existe apenas a experiência do momento.
Eu me amo por ter me trazido por entre esse passado até o presente.
Compartilho o que e quem sou, pois sei que somos um só espírito. Tudo está bem em meu mundo."

AMO MEUS FILHOS E NETOS

Fonte:  Você pode curar sua vida (Louise L. Hay)

sábado, 9 de abril de 2011

ÚLITMA PRAIA, JUNTOS


A descoberta de um caminho, pela escrita, em meio à dor e à perda

Para  aqueles que recentemente perderam um ente querido ou que passaram por uma experiência profunda como o fim irreversível de um relacionamento ou um divórcio, começar um diário espiritual pode ser uma maneira maravilhosa de expressar pensamentos e sentimentos que não poderiam ser manifestados de outra forma. Para muitos, falar, num momento como esse, é particularmente difícil, e eles se vêem sozinhos com seus pensamentos.
A experiência de escrever um diário manterá seu foco concentrado nas sensações mais profundas e iluminará aquilo que pode ser feito para aliviar as piores dores.
Você pode começar simplesmente pelo registro de uma bênção, a menor das bênções em um dia bastante deprimente, como, por exemplo, um discreto raio de sol em um dia cinzento.
Manter o diário pode representar o início das mudanças que você deseja que ocorram em sua vida. Ao registrar os sentimentos que julga estarem impedindo seu progresso, você verá com maior clareza como alterar a situação.

"Sua essência verdadeira não é sua alma, que é eterna e existe dentro de um oceano de amor. Você não é o seu corpo."


Brian L. Weiss
Terapeuta e Pesquisadora

sábado, 26 de março de 2011

Lembro dessa música

"Penso que, onde quer que sua estrada o leve,
Haverá novos deuses esperando por você
Com paciência divina -e com risos."
                            Susan M. Watkins

ANO DE 1971 - A NORMALISTA ELCELY

         Logo que iniciamos nosso namoro, um dia ouvimos essa música, a normalista de Nélson Gonçalves e ele me falou, logo que você se formar vamos casar.
Eu inicialmente não falei nada, nem sim nem não, pois sinceramente nem imaginava me casar um dia, não estavam nos meus planos e sempre falava isso aos meus pais.
Como uma boa leonina com o ascendente em sagitário, eu queria ganhar o mundo primeiramente, sonhava em viajar por vários lugares. Imaginava conhecer lugares distantes e completamente diferentes de minha cultura. Parece coisa do destino. Agora com conhecimentos de Astrologia, sei que meu sol fica na 9ª casa do meu meu mapa natal, no signo de sagitário e em conjunção com mercúrio, que é um planeta de pessoas que pensam como jovem, nunca envelhecem e que gostam realmente de viagens para lugares distantes, inclusive o estrangeiro. Instintivamente tinha pavor de me unir a alguém que me prendesse num lugar somente.
Mas  o tempo foi passando e fui ficando tão unida à ele que já me imaginava casada e com filhos para andarmos pelas praias de Santarém.

quarta-feira, 23 de março de 2011

para meu filho paulinho

O AMOR ENSINA: SOMENTE O TEMPO SABE A RESPOSTA: "E ESSA RESPOSTA ESTA AQUI E AGORA, NO PRESENTE FINAL ANO DE 1973, REVEILLON ANO FELIZ DA MINHA VIDA, 21 ANOS DE IDADE, NOIVA DE PAULO M..."

segunda-feira, 21 de março de 2011

O casamento

"A cada dia, aceite tudo o que lhe acontecer como um presente. À noite, devolva tudo, em pensamentos. Dessa forma, você se libertará.
Ninguém, em nenhum momento, poderá lhe roubar coisa alguma, pois nada pertence a você"
                                                                                                                                          Daniel Levin


Ano de 1973 ______Ano de 1974
Começamos a pensar em casamento.
Marcamos a data de casamento: 22 de fevereiro de 1974.
Paulo, começou a compra de nossa casinha, num conjunto habitacional do governo.

Escolhemos a casa e começamos a mobiliar que  aos poucos  foi se encaixando no seu devido lugar.
O ano de 1973, foi somente preparativos para nosso casamento.
Igreja, padrinhos, convidados,  vestido de noiva, traje do noivo, bufet, e tudo necessário para uma grande festa.
Afinal era a primeira filha de Phebus Dourado, que estava casando e tudo a gosto dos pais.
Terminou o ano de 1973.


Entrou o ano de 1974.
22 de fevereiro de 1974 na capela do Colégio Santa Clara, às 19 horas,  foi a cerimônia do casamento católico e civil.
Mais ou menos uns 150 convidados.
A festa foi na casa de meus pais, nessa época era comum a festa de  casamento ser na casa dos pais.
Foi uma bela festa, com mesas fartas de doces e salgados, (feitos com carinho pelo casal, sr. Machadão e Dona Argentina, pais da Sara minha amiga até os dias de hoje) e um belo jantar oferecido por minha mãe.
Meu Deus, quanta felicidade.
Sentia que era  a noiva mais feliz da terra.
Com um vestido escolhido a meu gosto. Tudo do jeitinho que eu sonhava.
Tiramos fotos e dançamos muito.
Quando somos jovens, sempre é pouco para ficar cansados.
Resolvemos, depois dos festejos irmos a uma boate para terminar a noite de casamento, que era numa 6ª feira.
Ao voltar pra casa, eu falei: Ai, Paulo estou morta de cansada, quero ir para minha casa.
Ele falou, mas sua casa agora é a nossa casa.
Eu falei: eu quero dormir na minha cama.
Ele falou: mas vamos dormir na nossa cama.
Eu comecei a chorar e ele pacientemente entendeu tudo.
Fomos para  a casa de meus pais, minha mãe veio abrir a porta e falou: o que foi?
O Paulo respondeu: vim devolver sua filha !
Meu Deus, o que foi?
Eu entrei chorando, quero dormir na minha cama.
Dai entrei, O Paulo me beijou e foi pra casa dele.
No outro dia, foi uma gozação...
Eu acordei na casa de meus pais e o Paulo na nossa casa sozinho.
Os tios dele tinham vindo de Belem para assistir o casamento e riram muito do ocorrido.
No outro dia, 23 de fevereriro, era um sábado e mamãe preparou um almoço para os familiares do Paulo. No qual o assunto do almoço foi a lua de mel, kkakakakakakk


As 15 horas embarcamos para Belém com os tios do Paulo e de la seguiriamos para Salinópolis.


Foram duas semanas maravilhosas que ate os dias de hoje lembro detalhe por detalhe daqueles momentos  que passamos juntos.


Salinas (Salinópolis-Pá),  ficou na minha memória pra sempre.
Detalhe: Até os dias de hoje, sempre que posso volto lá com minha familia pra curtirmos aquele lugar paradizíaco.
Depois desses quinze dias de lua de mel, ficamos um tempinho em Belem onde conheci alguns parentes do meu esposo, Paulo Meneses, conheci seu pai Sr. Pedro e sua segunda esposa com seus irmãos por parte do pai. E dois irmãos por parte de pai e mãe.
Fiquei e gostei muito das primas dele, Anicinha e  Nagla, mais uns primos Odilardo Filho, e Bernardo, os outros eram menores de idade.


A volta para Santarém, foi normal, somente eu me atrapalhei ao arrumar as malas, tive de pular em cima delas pra ter de fechá-la, pois na ida minha mãe que arrumou com a ajuda de minhas irmãs.
Vida nova para um casal cheios de sonhos para realizar.


Vida Nova, aí sim, fui pra minha casa, e lembro com muita emoção que o Paulo, me carregou nos braços e falou: está é sua casa, é coisa pequena, mas é seu, meu  e de nosso filhos daqui pra frentre. Nunca esqueci esse detalhe. Porque o que passei depois de muitos anos, tive uma vida bem mais confortável e nunca soube o que realmente era a felicidade junto de alguem que amamos. Somente meus filhos receberam e me dão amor pra sempre.
Mas a vida continua e logo contarei como foi minha vida, depois do casamento.
Chegamos  mais ou menos nos primeiros dias do mes de março de 1974.

Ano de vestibular

AFIRMAÇÃO
"Tenho o direito de aproveitar cem por cento de tudo aquilo que faço.
Mereço ter uma vida incrível"




Chegou janeiro de 1972.

Fui pra Belem-Pará fazer a inscrição do curso que pretendia fazer. Educação Física.
Chegou fevereiro de 1972. Fui fazer os exames, e não fui aprovada, pois nunca havia feito nenhum cursinho e totalmente despreparada não consegui a vaga.
Voltei pra Santarem.
Sem vontade de dar aulas, resolvi arrumar emprego.
Consegui como secretaria na Chevrolet.
Fiquei poucos meses, nem pra trabalhar eu gostava.
Dai fui ficando insuportavel, por qualquer coisa brigava com o namorado, fui me sentindo que algo faltava pra mim, ou voltava a estudar, mas em santarem tinham se esgotados os recursos para mim.
Ir embora pra outra cidade, nem pensar, namorado não permitia nem falar disso.
assim passou o ano de 1972.

Vinham as aulas

AFIRMAÇÃO

"Hoje, aceito a enorme abundância que existe em minha vida. Sou uma pessoa próspera e agradeço por toda a beleza que me cerca de todos os lados"


Ainda ano de 1971___ Começo de agosto, era tudo de bom, volta às aulas.
As colegas com novidades.
Cursava o 3º ano do curso pedagógico e me preparava para dar aulas para o curso infantil.
Mas não era essa a minha praia. Não gostava do curso e não estava interessada em dar aula de jeito nenhum.
Quando terminasse o curso, pretendia ir para Belém -Pá, fazer uma faculdade. Ainda não tinha escolhido qual faculdade fazer, mas tinha uma idéia de que a Educação Física me atraía muito.
Durante esse restante de ano, eram somente estudos, namoro e algumas vezes ao cinema com o namorado, sempre acompanhda de algum irmão ou irmã.
Nosso namoro se reduzia, ele ir a porta do colégio para voltarmos para casa e à noite, combinávamos dele ir la em casa pra gente namorar. Mas sempre a conversa ficava entre meus pais e ele.
De vez enquando havia uns aniversários para irmos, festa de casamentos de alguns amigos e assim sucessivamente.
Eu me lembro que era muito brigona, sempre encrencava com alguma coisa e ele pra não ficar por baixo, implicava com o comprimento dos meus vestidos, achava que eram muito curtos e assim discutíamos por bobagens.
Vinham as férias, natal, ano novo, festinhas e as boates começaram a aparecer na cidade.
Tinhamos um casal de vizinhos da idade de meus pais e com filhos  com a mesma idade que meus irmãos e eu.
Tinha um galpão nos fundos da casa deles, e um dia resolvemos fazer uma boate.
O dia que fomos limpar para inauguramos a boate, não encontramos nome para a tal boate, foi quando veio a idéia de colocarmos "BOATE ARANHA", porque somente o que tinha no galpaõ era poeira e aranhas.
E assim  ficou o nome da nossa boate.
Esse foi um ambiente muito divertido, pois os nossso amigos eram avisados dos dias que faziamos nossas festinhas e era uma diversão. Não havia bebida e sim dançavamos muito. Essa era nossa diversão.


Final do ano de 1971, terminei meu curso pedagógico e participei dos festejos de minha formatura, com honras e pompas.
Meu pai me levou pra receber o diploma, e dancei no baile das formandas com meu namorado e com meu irmão, mas antes dancei com meu pai.
Foi uma festa linda.