AFIRMAÇÃO
"Hoje, estou livre de todos os problemas, de todo o medo e de todas as possibilidades de fracasso. Estou refleto de amor e abundãncia"
Ano de 1971__Meus 19 anos de idade
Cinema, pracinha da cidade, sorveteria da Lucy (unica da cidade), Bar Mascote, e fomos aos poucos nos juntando a outros amigos de nossa idade e sempre que podiamos nos reuniamos em algum lugar da cidade.
Nos meses de julho, ele desaparecia, não me dava satisfação de nada e nem pra onde ia. Depois de muito tempo fiquei sabendo que ele ia pra Salinópolis, perto de Belem, onde seus tios Odilardo e dona Elza, sempre passavam as ferias de temporada por lá.
Fiquei sabendo pela primeira vez, quando uma amiga de escola, me falou que encontrou o Paulo la em Salinas. Fiquei pasma, não sabia que ele ia todas as ferias pra la.
E olha que eu não era flor que se cheirasse, aproveitava as ferias da melhor maneira e do meu estilo. Logo arrumava outro namorado de férias. Paquerinhas simplesmente e terminava logo que as ferias chegavam ao fim, pois o Paulo estava voltando pra Santarem.
Chegou o mes de agosto de 1970, completei meus 18 anos. Minha mãe nunca deixava de fazer uma festinha para meus amigos e o Paulo estava sempre presente, desde que começamos a namorar.
O Paulo tinha uma coisa bem diferente dos outros jovens, tinha uma atenção especial, pelas pessoas mais velhas. Hoje sei que era a ausencia paterna na vida dele.
Pois fiquei sabendo que era neto do Pastor Meneses e não filho como sempre pensei.
Seus pais, eram Sr. Pedro Silva e Hagar Silva, que eram separados desde os 8 meses de idade e que sua mãe morava no Rio de Janeiro e seu Pai Pedro, morava em Belém, com sua segunda família. Motivo este que o fazia ir sempre a Belem, ver o pai e irmãos.
Os amigos que mais lembro do Paulo, eram: José Francisco, João Paulo, Ines, Betania Duarte, Verinha e Luizinho, e outros que aos poucos vou lembrando.
Detalhe: o Paulo tinha uns amigos bem mais velhos que ele, não sei dizer porque as pessoas mais velhas tinham um carisma por ele. Lembro do papai que logo ficou louco por ele e o considerava como um filho, Seu Antõnio Aguiar, Tio Joaquim Pereira.
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